terça-feira, 29 de março de 2011

Prémios para os alunos 5 C e 6 C

      Tomei, mais uma vez, a iniciativa de premiar os meus alunos das turmas do 5 C e 6 C, respectivamente Gonçalo Chaveiro, Renato Espírito Santo, Francisco Jesus e João Bastardinho, pela participação na seguinte  actividade concursal:

      ''A Melhor Carta'', este ano subordinado ao tema ''Imagina que és uma árvore. Explica porque é importante proteger a floresta''.
      Esta iniciativa partiu da União Postal Universal (UPU) e foi  promovida em Portugal pela ANACOM e CTT - Correios de Portugal, que asseguram a representação de Portugal naquela organização especializada das Nações Unidas. 
      Este concurso dirigiu-se aos jovens residentes em Portugal, com idades entre os 9 e os 15 anos (completados até 31 de Janeiro de 2011), sendo a participação a título individual.
      Uma das cartas vencedoras representará Portugal no Concurso Internacional de Composições Epistolares para Jovens 2011, organizado directamente pela UPU.
       Sempre incentivei os meus alunos a participarem nestas actividades, não importando se sairão ou não vencedores, mas sim pelo espírito da partilha, cooperação e, sobretudo, desenvolvimento das competências de leitura e expressão escrita.
      O João e o Francisco já haviam participado em Janeiro no concurso no âmbito do PNL, Jornal Sol, Quem conta um conto..., logo, já são veteranos.
      Desta vez, os prémios vieram da Texto Editora: relógios e CD educativos.
      O Tiago Malveiro, do 6 C, recebeu o prémio não por ter participado, mas sim pelo seu esforço a nível do comportamento e dos trabalhos de casa.
Aqui ficam os momentos de alegria e de partilha com os meus queridos alunos. 




Proposta de Correcção do Teste de Avaliação - Compreensão Escrita

1. As três personagens referidas no texto são a Paula, a Júlia e a Dona Luísa.
2. 1."(Paula era loura)";      
     2."(... Júlia morena)...";
     3. "... a Dona Luísa, a bibliotecária, ... tinha os cabelos de uma cor entre o louro e o moreno e os olhos claramente verdes, usava um perfume de verbena...".
3. Eram ambas grandes comedoras de chocolate e grandes leitoras de livros.
4. A Dona Luísa era bibliotecária.
5. Iam juntas uma vez por semana; a Paula ia às terças e quintas-feiras, Júlia às segundas e quartas-feiras.
6. Conseguiam ir juntas à Biblioteca à sexta-feira.
7. Assinalar a opção que diz: "Misturavam-se cheiros a cola, papel antigo, verbena e madeira."
8. A expressão quer dizer que a D. Luísa deixava-as ler juntas o mesmo livro, fingindo não ver.
9. Assinalar a hipótese: "Tolerante".
10. Trata-se de um narrador ausente, pois não participa na história, limitando-se a contá-la.
11. Título do texto: "Duas Leitoras Fiéis"; Nome da obra: "Um Amor de Livro"; Autor: Roberto Piumini

(A gramática foi corrigida nas aulas de Estudo Acompanhado e de Língua Portuguesa, no mesmo dia em que receberam os testes).

domingo, 27 de março de 2011

Decorreu na Escola Básica e Secundária de Albufeira uma acção dinamizada por elementos da GNR, no âmbito da ESCOLA SEGURA, a qual não foi exclusiva desta escola, mas sim alargada a muitas centenas de escolas pelo país.
E faz todo o sentido, na medida em que a grande maioria dos nossos jovens se expõe demasiado na Internet,  nas redes sociais existentes, e não só, o próprio telemóvel é um meio muito pouco seguro, se não se tomarem certas precauções. 
A cabo Rosário da GNR de Albufeira, trouxe esta acção de sensibilização à escola e às turmas, principalmente à faixa etária que se situa nos 5ºs e 6ºs anos, prevendo alargar esta sensibilização aos restantes anos.
Também a sua acção se inscreveu no âmbito do Cyberbullying, infelizmente ainda tão comum entre os jovens, não só físico, como verbal.

Aqui fica uma lista para  teres bem presente os cuidados a ter, e mostra  aos teus pais:

  • Cuidado ao fazer registos em sites.
  • Não abras anexos desconhecidos.
  • Instala e actualiza o antivírus.
  • No Facebook aceita só pedidos de amizade de quem conheces.
  • Faz sempre logout.
  • Desliga sempre o Bluetooth.
  • Não respondas e não reenvies emails de spam.
  • Muda de password muitas vezes.
  • Cria passwords difíceis e com caracteres especiais (ex. @, +, !, ?).
  • Não aceites links desconhecidos, podem ser vírus.
  • Deixa o firewall do Windows sempre activo.
  • Protege as fotos que partilhas na net, evitando fotos em fato de banho,  expondo muito o corpo, ou em poses muito sensuais.
  • Não reveles dados pessoais, como a morada, telefone, telemóvel ou password.
  • Não atendas números não identificados ou desconhecidos.
E lembra-te, "NEM TUDO O QUE VEM À REDE É FISH"!

sábado, 26 de março de 2011

TESTE DE HISTÓRIA E CORRECÇÃO

TESTE 5 HGP_CORRECÇÃO

terça-feira, 22 de março de 2011

7ªS OLÍMPÍADAS DE MATEMÁTICA NA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE ALBUFEIRA

ProgramaAlbuf11

COMEMORAÇÃO DO DIA DA FLORESTA

A ÁRVORE DA POESIA

      Ontem, como forma de comemorar o DIA MUNDIAL DA FLORESTA, os meus alunos de LÍNGUA PORTUGUESA do 5º C e do 6º C escreveram muitos poemas alusivos a esse  dia e à natureza.
      Todos os poemas, feitos em folhas de papel coloridas ou em folhas verdadeiras, serviram para vestir os raminhos das árvores. Desde há 3 anos a esta parte que realizo esta actividade com os meus alunos, e é muito do seu agrado, podendo aliar uma actividade de escrita recreativa a uma efeméride, neste caso, o Dia da Árvore.
      No fundo, acabámos por também celebrar a chegada da PRIMAVERA.
      Aqui fica o registo desses momentos, para mais tarde recordar.























domingo, 20 de março de 2011

DIA MUNDIAL DA FLORESTA

E PORQUE AMANHÃ É DIA 21 DE MARÇO...  NÃO TE ESQUEÇAS!

DIA MUNDIAL DA FLORESTA

sábado, 19 de março de 2011

CLUBE AMIGO É... CAMPANHA "O BANQUINHO"


Na 5ª feira dei por terminada a campanha de recolha de alimentos destinados à Cantina Social de Albufeira, denominada " O Banquinho ", levada a cabo pelo CLUBE AMIGO É... .
As escolas EB 1 JI dos Caliços, a  EB 1JI de Vale Pedras, a Escola Dr. Francisco Cabrita e a Escola Secundária de Albufeira, pertencentes ao AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALBUFEIRA,  participaram nesta campanha de solidariedade, tão preciosa nos tempos que correm. 
Foram recolhidos muitos alimentos prioritários, mas ainda se podiam ter recolhido mais, se todos os Directores de Turma tivessem divulgado a campanha às suas turmas, tal como lhes foi solicitado no âmbito da campanha. Alguns encarregados de educação só tiveram conhecimento da mesma através da Associação de Pais  e da sua representante D. Fátima Custódio, a quem agradeço desde já. Mas o que conta mesmo é o que se conseguiu apurar, como provam as fotos. E do pouco se faz muito!
A colaboração de Junta de Freguesia de Albufeira foi preciosa, na pessoa do Sr. Presidente Helder Sousa, que providenciou uma carrinha da Câmara Municipal de Albufeira, tendo ele próprio ajudado a carregar as caixas e acompanhando todo o processo de recolha dos alimentos. Trouxe com a ele a D. Benvinda, uma voluntária na cantina. 
Um especial agradecimento ao professor Celestino Biscainho, coordenador de 1º ciclo do nosso agrupamento, pelo "forcing" que deu e, tendo em conta o contexto menos favorecido da EB 1 JI dos Caliços, a quantidade de alimentos que conseguiram foi muito significativa, o que é de louvar.



 A todos quantos colaboraram, alunos, professores, encarregados de educação e Junta de Freguesia de Albufeira, o meu muito obrigada. Bem hajam, pois,  todos vós.

Este que é o Ano Europeu do Voluntariado, mais não pretende do que:
  • Reconhecer o trabalho voluntário;
  • Sensibilizar as pessoas para o valor e a importância do Voluntariado.

terça-feira, 15 de março de 2011

CONCURSO LITERÁRIO DO JORNAL SOL

"QUEM CONTA UM CONTO ...  ACRESCENTA UM PONTO"

Os meus alunos de Língua Portuguesa da turma C, Francisco Jesus, João Bastardinho e Rodrigo Alves, participaram no concurso literário do Jornal Sol, no âmbito do PNL - Plano Nacional de Leitura.
Os objectivos deste concurso eram, fundamentalmente:

• Fomentar hábitos de leitura e de escrita nos alunos;
• Incentivar à escrita de um conto que desse seguimento a um dos 24 livros da Colecção Clássicos Portugueses Contados às Crianças distribuída com o semanário SOL.

Na escola, para além destes 3 alunos, só mais uma aluna da turma B participou, tendo sido esse o texto escolhido para seguir para o Jornal Sol, uma vez que só um trabalho poderia ser escolhido por Agrupamento.
Mas estes três alunos estão de parabéns, pois mostraram empenho e valorizaram a importância da leitura e da escrita.
O trabalho seleccionado na turma foi o do João Bastardinho, tendo recebido da Porto Editora uma valiosa Diciopédia. Os outros alunos receberam cada um um livro, aguardando, ainda, uma lembrança da Texto Editora.
O júri de selecção teve bastante dificuldade na selecção dos 4 contos, o que mostra a qualidade dos textos.
Aqui está a foto dos meus "escritores".

segunda-feira, 14 de março de 2011

ESTUDO DA MATÉRIA PARA O TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA - 6º ANO

ESTUDO TESTE _4GLOBAL                                                                                                   

sexta-feira, 11 de março de 2011

PORTUGAL NO SÉCULO XIII_ MATÉRIA PARA O TESTE Nº 6

  • Conhecer aspectos gerais do reino de Portugal: a paz, as guerras com Castela, a morfologia da costa portuguesa, a importância dos rios, a principal actividade económica e em que tipo de terrenos era praticada. ( Assinalar V ou F e corrigir as respostas falsas )
  • Referir 3 produtos recolhidos directamente das florestas.
  • Conhecer as actividades económicas do século XIII.
  • Saber a diferença entre comércio externo e interno.                  
  • Saber a função dos almocreves.                                              
  • Saber o que eram as feiras francas.                                         
  • Explicar os objectivos dos reis ao criarem as feiras francas.  
  • Referir a actividade económica que se desenvolveu com a criação destas feiras.
  • Indicar, ao nível do comércio externo, 4 produtos exportados e 4 importados.
  • Conhecer a pirâmide social do século XIII. ( Preencher a pirâmide )
  • Completar um texto sobre os senhorios: o que são e a sua constituição.
  • Preencher espaços em branco sobre os 3 grupos sociais e a sua vida quotidiana.
  • Indicar duas distracções da nobreza ao ar livre e duas dentro do salão; indicar três distracções do povo.
  • Indicar o nome do documento que autorizava a criação de um concelho.
  • Explicar o que é uma carta de foral.
  • Conhecer aspectos da vida dos moradores dos concelhos: nomes dos moradores, os seus direitos, a função dos pelourinhos, como foram criados concelhos e quem cobrava os impostos nos concelhos. ( Assinalar com um X as afirmações verdadeiras )
  • Referir o nome do novo grupo social surgido com o crescimento das cidades e saber a que grupo social pertence.
  • Saber a data e o local da criação da 1ª Universidade Portuguesa.
  • Conhecer a acção do rei D. Dinis ao nível dos documentos oficiais.
  • Completar espaços em branco, dada a chave, sobre a autoridade e as funções dos reis.
Bom estudo! Mas não deixem para a véspera!

RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO

ACORDO ORTOGRÁFICO - RESUMO                                                                                                   

quarta-feira, 9 de março de 2011

DIA DO PATRONO

Queridos alunos e alunas,

Na 6ª feira, dia 12 de Março, comemora-se o Dia do Patrono. Porquê?
Precisamente porque foi na vila de Albufeira que nasceu um homem chamado Francisco António da Silva Cabrita, no dia 12 de Março de 1787, há 224 anos. 
E quem foi este homem? Que acções praticou para ter a honra de se celebrar o dia do seu nascimento, ser considerado o patrono e ter o seu nome numa escola que agora faz parte do Agrupamento de Escolas de Albufeira, a Escola Dr. Francisco Cabrita?
Crê-se que o autor deste livro teria sido Francisco António da Silva Cabrita,  homem da igreja - foi Freire da ordem de S. Bento d’ Avis - e  muito influente de Albufeira - foi jurista e deputado eleito pelo círculo do Algarve, no ano de 1842.
 " MEMÓRIA DOS DESASTROSOS ACONTECIMENTOS DE ALBUFEIRA"
Este livro conta, na primeira pessoa, um dos episódios mais sangrentos da História recente do Algarve. O cerco e invasão a Albufeira, por parte de Guerrilheiros Miguelistas, em Julho de 1833. 
Em Julho de 1833, em plena guerra civil - entre absolutistas e liberais - foi chamado a desempenhar um papel central aquando do assalto e ocupação por Guerrilhas Miguelistas - os que estavam do lado de D. Miguel  - absolutista - e contra seu irmão D. Pedro IV - liberal. 
O famoso Remexido, do lado dos miguelistas, com os seus guerrilheiros, cercou os militantes da guerrilha liberal refugiados nesta vila e tudo acabou com um horrível incêndio, a 27 de Julho de 1833, matando cerca de 180 pessoas de todas as idades e condições sociais. 
Quando os Miguelistas se retiraram, retomou a sua actividade como jurista, homem de estudo e benfeitor da vila, tendo ajudado na sua construção.
É pela sua acção passada, de coragem e benfeitor da antiga vila de Albufeira, que hoje é, mais uma vez, lembrado pelos alunos da escola que tem o seu nome, e por nós, que gostamos destas coisas da História, com estórias dentro.

NUMERAMENTOS E RECENCEAMENTOS

Durante o século XIX, por toda a Europa se verificou um aumento acentuado da população. 
As cidades cresceram, devido, em grande parte, ao desenvolvimento sócio-económico e cultural que se verificou, sobretudo, a partir de meados do século XIX.
Ao longo deste século, a melhoria na alimentação, o desenvolvimento da medicina e a melhoria nos cuidados de higiene, levaram a uma gradual melhoria nas condições de vida em geral.
No caso de Portugal, estes factores e a ausência de guerras, contribuíram para o crescimento da população. 
Ora, esta população não de distribuía de igual modo pelo território, que via no litoral melhores condições de vida e oferta de emprego para aí se fixar.
Afinal, quantos Portugueses havia em Portugal?
Até à década de 1860, a contagem da população fazia-se por NUMERAMENTOS, contando a população por número de fogos (casas) e não por número de pessoas. Os numeramentos mais não serviam do que para o governo calcular os impostos.
Logicamente, estes dados sem nenhuma base científica, não serviam para contar as pessoas: num fogo podiam habitar seis pessoas, mas também só uma, levando a contagens erradas. E ainda não contemplavam o modo de vida dessas pessoas.
Assim, no reinado de D. Luís I, em 1864, fez-se o primeiro censo, com bases científicas, procedendo-se ao RECENSEAMENTO, contagem da população baseada no número de habitantes e nas suas condições de vida, no sexo, morada, profissão, estado civil e outras informações.
Registou-se o número de habitantes de então: 3 800 000 habitantes.
A partir de 1890, os recenseamentos passaram a ser feitos de 10 em 10 anos.
É este o processo que o INE - Instituto Nacional de Estatística - se serve para recolher dados sobre a população portuguesa.
A ver vamos quantos somos e como vivemos em 2011, 147 anos depois do 1º Recenseamento feito em Portugal.


domingo, 6 de março de 2011

O BOATO - FORMAÇÃO CÍVICA

 Desde que surgiu a área curricular não disciplinar de Formação Cívica, que envolvo os meus alunos num debate acerca do boato, e das consequências que podem surgir em relação a esse aspecto menos digno que envolve alunos, pais, professores e comunidade escolar em geral. Muitas estratégias há para se abordar o assunto, esta é uma possível: olhar as gravuras, pensar na sua sequência e comentá-las.
Vale a pena, miúdos e graúdos!

O BOATO                                                                                                   

Prof. Ana Pereira

sexta-feira, 4 de março de 2011

OS SAPATOS NOVOS


     Era uma vez um menino que chega todos os dias muito cedo à escola.
     Era uma vez uma professora que também.
     Todas as manhãs, faça chuva ou faça sol, eles dizem "Olá" e "Bom dia professora".
     Esta manhã, tudo se passou como sempre. Mas o menino tinha um brilho especial nos seus olhos. E não precisou de falar. A professora olhou para os seus pés e compreendeu logo o que era o brilho dos seus olhos. O menino tinha calçados uns sapatos novos.
     Em pele de camurça, cor de café com leite para crianças, sem uma única mancha. Tão lindos e perfeitos, que logo a vontade foi de dizer-lhe:
     - Cuidado, não deixes ninguém pisar-te!
     Mais tarde, no fim de uma aula que decorreu na Biblioteca, a professora não resistiu e pediu, de máquina fotográfica em punho:
     - Posso tirar uma fotografia ao brilho nos teus olhos?
     E pegando na máquina, centrando bem aquele maravilhoso par de sapatos onde umas calças caíam descontraídas, disparou o flash e conseguiu captar o olhar de uma criança, assombrada com tamanha felicidade.
     Um olhar, também vale mais do que mil palavras. 
Prof. Ana Pereira

quinta-feira, 3 de março de 2011

FORMAÇÃO PARENTALIDADE E RELAÇÃO ESCOLA FAMÍLIA

FORMADORA: Mestre Cátia Martins - UALG


Iniciada que foi a sessão, na Escola Secundária de Albufeira, a formadora distribuiu a cada formando este documento, e iniciou-se a reflexão individual sobre o mesmo.
Estive presente enquanto mãe e professora, e irei resumir, o melhor que puder, o que foi dito na acção. Não houve mais documentação, nem qualquer apresentação de Powerpoint.
Uma espécie de conversa entre pessoas que partilham as mesmas preocupações, anseios, alegrias e algumas mágoas.
A psicóloga educacional deu o mote, a partir das reflexões dos presentes, que surgiram espontâneas, com base no documento.
Não garanto, obviamente, o carácter científico do que aqui vou escrever, não é esta a minha formação, e escrevo sem "rede"; como referi, não houve documentação entregue aos formandos. Decisão da formadora, com objectivos que desconheço.
 Qualquer erro, agradeço que mo corrijam, pois só me baseio nos apontamentos alinhavados; claro que muitas palavras são minhas, daí o meu receio de haver erros científicos, ou que não correspondam exactamente ao que a formadora quis dizer.
A fim de tornar mais fácil a leitura, resumo a acção por tópicos:
  • Não podemos falar de linhas de fronteira entre o que é NORMAL e o PATOLÓGICO (descompensação);
  • A nossa posição - enquanto seres pensantes - oscila entre estes dois conceitos, e é assim que deve ser, para que haja EQUILÍBRIO;
  • Não há estados puros, nós oscilamos entre os dois estados - normal e patológico;
  • Temos colados a nós muitos papéis: filhos, mães, pais, profissionais, mulher...;
  • Não se pode falar só em EU, TU, NÓS, porquanto somos esse conjunto de papéis colados ao nosso corpo;
  • As correntes que defendem o EU - ALUNO - APRENDIZAGENS - não nos interessam;
  • O que interessa é o EU-TU-NÓS, mas interligados;
  • Para que haja uma boa relação ESCOLA-FAMÍLIA, há que "BALIZAR";
  • Para isso, temos o 1º "estruturador cognitivo": as "ROTINAS";
  • As rotinas indicam o que posso fazer e o que não posso fazer, levando a criança à "AUTO-REGULAÇÃO";
  • Ao contrário das pedagogias que nos levam à estratégia do reforço positivo, o que interessa é o "REFORÇO INTERMITENTE";
  • O excesso de limites também é perigoso, conduz a uma baixa auto-estima;
  • Interessa é a "MANUTENÇÃO DAS ROTINAS";
  • Há vários tipos de pais:
  • PAIS PERMISSIVOS;  
  • PAIS AUTO-PROTECTORES/SUPER-PROTECTORES: os filhos destes aparentam ter auto-estima e vão ter um perfil narcísico;
  • PAIS AUTORITÁRIOS - com demasiadas "balizas": levam a baixa auto-estima; podem recalcar e/ou tornar-se filhos violentos; podem levar a uma "psicopatia activa": sempre a reclamar, nunca estão bem com a vida; podem levar, pelo contrário, a comportamentos passivos, por exemplo, aquelas pessoas em quem não reparamos, são bons filhos, bons vizinhos e, quando se fala deles, é para dizer que tiveram determinados comportamentos psicóticos: violaram, mataram, etc;
  • A "CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA", ser resiliente, permite que alguém seja um modelo de referência para outros;
  • Quem tem esta capacidade - de ser resiliente - ajuda pessoas que, não sendo/tendo modelos positivos, procuram nos outros essa capacidade; reconhecem em alguém capacidades positivas para serem ajudados/as;
  • A importância da "DECISÃO", capacidade de gerir e de decidir, leva ao desenvolvimento, ao crescimento, à melhoria;
  • PAIS NEGLIGENTES: mostram ausência de zelo, os filhos "que se desenrasquem", eles são capazes, eles conseguem sozinhos...; 
  • Esta falta de zelo traz consequências: estes filhos também andam na linha do risco, com perigo associado; são insatisfeitos, querem ser amados, por vezes, auto-mutilam-se, cortam-se para ajudar a gerir a dor psicológica ( podem ser seguidores de um estilo que vem do punk e do gótico, dos Emotions", sendo a auto-flagelação quase socialmente aceite );
  • PAIS DEMOCRÁTICOS: é o estilo de pais que se situam na arbitragem e na negociação, ou seja, na MEDIAÇÃO. Esta atitude de mediação é muito importante, mas só se a proporção for de 100% de cada lado. Este estilo de pais democráticos, mediadores, mostram aos filhos as barreiras, as balizas, explicam-nas e ouvem. A mediação promove o livre arbítrio - a decisão, a escolha, a responsabilidade. 
  • É preciso ser ACTIVO e INVESTIR; pensar e agir sobre a situação e as consequências associadas.
  • Na mediação há partilha, mas há que saber mediar as oposições.
  • As tomadas de posições, de ambas as partes, são uma consequência onde emoções, vivências, mágoas e alegrias se misturam.
  • Nas cedências, os interesses de cada um devem ser trabalhados, devemos centrar-nos no OUTRO para se chegar a um ENCONTRO.
  • Nos filhos, a questão da identidade é o processo chave na idade da adolescência; faz parte do desenvolvimento, mas é aqui que OS PAIS DEVEM SER CONSISTENTES.
  • A IDENTIDADE está a ser consolidada, faz falta uma FIGURA EDUCATIVA.
  • Então, como se resolve o processo IDENTIDADE versus CONFUSÃO DE IDENTIDADE?
  • Com a manta de retalhos, os tais muitos papéis que temos colados em nós, com a CONSOLIDAÇÃO DAS IDENTIDADES.
  • A FAMÍLIA é fundamental. Neste processo de confusão de identidade, havendo suporte e mediação, o RETORNO virá sempre mais tarde - o lado bom, a aproximação entre pais e filhos.
  • Não podemos esquecer que a DESCENTRAÇÃO é saudável, mas temos sempre de respeitar o espaço do OUTRO.
  • Na relação ESCOLA-FAMÍLIA, há que ir por experiências, de espírito aberto até se conseguir chegar.
  • Há que primeiro não ver crianças, mas sim POTENCIAIS nas crianças.
  • Há que ver também quais são as POTENCIALIDADES DA FAMÍLIA. Como trazê-la à escola?
  • Trazer um pai ou mãe à escola é mais do que chamá-los para uma reunião.
COMO COMEÇAR UMA REUNIÃO COM OS PAIS?

  1. Começar pelos aspectos POSITIVOS E GERAIS;
  2. Ir aos NEGATIVOS GERAIS;
  3. Chegar aos NEGATIVOS PESSOAIS;
  4. NUNCA partilhar estes últimos com os outros pais.
O OBJECTIVO É TRAZER OS PAIS À ESCOLA!
  • Há que PROMOVER A CONSCIÊNCIA de auto e hetero conhecimento do que vai acontecendo com os alunos.
  • VALORIZAR as pequenas coisas.
  • DESEJAR pequenas mudanças: mas o processo tem que existir, em PEQUENOS ESTÁDIOS.
Espero ter conseguido transmitir o que foi, grosso modo, dito e partilhado pelos presentes na acção de formação com a psicóloga Cátia Martins.
frapal.albufeira.formação@gmail.com



    terça-feira, 1 de março de 2011

    LIGA-TE AOS OUTROS - MARCA A DIFERENÇA

    Cartaz_Liga-te_                                                            
    Regulamento_Liga_te                                                              
    Notícia_Liga-te                                                              
    FichaCandidatura_Liga_te                                                              

    Composição da Ritinha, sobre a amizade

    CALENDÁRIOS ESCOLARES 2017/2018_ALUNOS_PROFESSORES

    Calendário escolar ano letivo 2017 2018 - bonecos de Ana Pereira Calendário escolar ano letivo 2017 2018 sem bonecos de A...