quarta-feira, 9 de março de 2011

NUMERAMENTOS E RECENCEAMENTOS

Durante o século XIX, por toda a Europa se verificou um aumento acentuado da população. 
As cidades cresceram, devido, em grande parte, ao desenvolvimento sócio-económico e cultural que se verificou, sobretudo, a partir de meados do século XIX.
Ao longo deste século, a melhoria na alimentação, o desenvolvimento da medicina e a melhoria nos cuidados de higiene, levaram a uma gradual melhoria nas condições de vida em geral.
No caso de Portugal, estes factores e a ausência de guerras, contribuíram para o crescimento da população. 
Ora, esta população não de distribuía de igual modo pelo território, que via no litoral melhores condições de vida e oferta de emprego para aí se fixar.
Afinal, quantos Portugueses havia em Portugal?
Até à década de 1860, a contagem da população fazia-se por NUMERAMENTOS, contando a população por número de fogos (casas) e não por número de pessoas. Os numeramentos mais não serviam do que para o governo calcular os impostos.
Logicamente, estes dados sem nenhuma base científica, não serviam para contar as pessoas: num fogo podiam habitar seis pessoas, mas também só uma, levando a contagens erradas. E ainda não contemplavam o modo de vida dessas pessoas.
Assim, no reinado de D. Luís I, em 1864, fez-se o primeiro censo, com bases científicas, procedendo-se ao RECENSEAMENTO, contagem da população baseada no número de habitantes e nas suas condições de vida, no sexo, morada, profissão, estado civil e outras informações.
Registou-se o número de habitantes de então: 3 800 000 habitantes.
A partir de 1890, os recenseamentos passaram a ser feitos de 10 em 10 anos.
É este o processo que o INE - Instituto Nacional de Estatística - se serve para recolher dados sobre a população portuguesa.
A ver vamos quantos somos e como vivemos em 2011, 147 anos depois do 1º Recenseamento feito em Portugal.


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